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Eu sou uma cabra esquisita, egoísta e insensível!
Escrevo textos bonitos aos meus amigos, aos quais adoro profundamente, e digo palavras de poeta aos rapazitos a quem dou trincas, que não passam disso… um passatempo estranho que vai contra as regras desta sociedade triste e limitada, uma sociedade frustrada e inútil conquistada pelo fútil.

Para qual não passo de uma miúda irreverente e rebelde, que não respeita as regras e não compreende as normas. Eu não compreendo as normas porque não gosto delas! Porque a minha liberdade é o limitada por essa mesma razão. Porque são estúpidas e retardadas! Porque pessoas como eu são vistas de lado e criticadas por esta sociedade que pensa de nós o que nós pensamos dela! Quem tem razão? Não sei. Mas o que tem lógica é o meu espírito livre e frontal, complicado de explicar e ser entendido. Mas a “lógica” é ditada pelos “ditadores” da sociedade. Que querem o dito correcto e exacto, que vão contra as verdadeiras coisas simples que devia ser apreciadas. Sou materialista e sentimentalista, sou altruísta e egocêntrica, sou sensível e insensível, sou o podre e o maduro da sociedade! O Correcto e o Impensável, o que defende o bem e pratica o mal, sou a frustrada triste que escreve textos para a comunidade do hi5, que ainda é mais triste que eu.
Não sou diferente por ir contra as normas, porque as pratico. Sou diferente por ter um pé na realidade e outro na fantasia! Por dizer uma coisa e fazer outra! Não sou o quão orgulhosa devia, e o orgulho que não tenho é representado na minha dignidade, não sou digna por não ter orgulho, mas pelos orgulhosos serem os pilares da sociedade… aquela que dita o correcto e que é corrupta! A mesma que julga os livres-pensadores por os julgarem, e julgarem a sua farsa!
Mas voltando ao meu passatempo estranho, acho-o o correcto. O Amor prendo-nos, magoa-nos sem piedade, dá-nos certezas incertas, e faz-nos acreditar no irreal. Não era tudo mais simples se não existisse? É isso que eu penso e é isso que eu acredito. Simplesmente não me apaixono, mesmo assim magoou-me com a magoa dos amantes apaixonados que ficam destroçados por coniçes sem significados relevantes. É bom amar, mas não é saudável. É cair no fundo e ficar no fundo vezes sem conta, e continuar a “gostar” e a magoar. Não era tão bom se as verdadeiras loucuras não passassem disso? Não é preciso amar arduamente, é preciso gostar e apreciar alguém que nos respeite e, então aí, apaixonar, e se magoar… esquecer e recomeçar!(:
Podes achar isto sem sentido, mas tem, só tens que procurar, porque o meu sentido de vida, é uma viagem com uma direcção inconstante e inexplicável!
Adoro viver à minha maneira, e com a minha forma de ser, feliz, incorrecta mas bem porreira ;)
Ariana Passos. 22-04-2009, 20:00/12.