Meu querido adorado,
É com a mão em lágrimas que pego na caneta com a mão para te escrever.
(...)
Perdoa, estou com tão má escrita, mas tenho sempre cãibras nas mãos quando te escrevo. Tu nunca as terás, já se sabe, tu nunca escreves.
Mando-te saudades e dou-te um beijinho.
A tua,
Isabel
(A Carta de Amor - A Fanfarra e Outros Textos de Karl Valentin)



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